A convivência com Rodolfo Pamplona Filho permite perceber que, além do professor admirado, do escritor referenciado, do magistrado exemplar, ele é um ser humano sensível, solidário, amigo, preocupado com tudo e com todos. Rodolfo administra bem o seu tempo de modo a sempre estar presente na vida de seus amigos e de forma a ter a certeza de que não deixou a vida passar.

Metódico, ele percebe, nota e anota tudo! Por isso, deixa escritas muitas das suas impressões e interpretações. A leitura dos seus diversos textos revela muitas das suas virtudes entre as quais se destacam a sua força para o trabalho, o seu infindável amor pela docência e por seus pupilos intelectuais, a sua abnegação pela investigação científica e a sua extraordinária vontade de participar ativamente de sua sociedade ao estimular colegas e amigos a expor ideias, a construir teses, a contribuir para o progresso das instituições jurídicas. Afirmo, por isso, e sem medo de errar, que nossas letras lhe devem especial tributo. Afinal, ressalvadas raras e nobres exceções, somente depois de Rodolfo Pamplona Filho se inserir em atividades de pesquisa houve sensível incremento nas letras jurídicas da Bahia. Pode-se dizer, portanto, e sem favor, que, em plagas baianas, a literatura jurídica contemporânea pode ser dividida em antes de Rodolfo e depois dele.

Cabe anotar que Rodolfo não propriamente planejou ser o referencial que é... A vida o fez assim, independentemente de suas escolhas. Ela, em verdade, o poderia ter levado para a música, para o teatro ou para a poesia – espaços de expressão nos quais igualmente brilharia –  mas, por um capricho do destino, o manteve na esfera jurídica com os sentidos preservados para as suas muitas inclinações artísticas. Isso lhe permitiu fazer discursos em versos (como a extraordinária oração de paraninfia escrita em janeiro de 2011), palestrar com alma de trovador, cantar a história do direito e, especialmente, conviver com estudiosos e monografias tão diferentes.

Certo estava Antonio Viera, ao dizer no Sermão de Santo Inácio que “o melhor retrato de cada um é aquilo que escreve”. Segundo sua perfeita análise, “o corpo retrata-se com o pincel, a alma com a pena”. Assim, ao prefaciar obras de sucesso, ao discursar para públicos atentos a cada uma das palavras, Rodolfo Pamplona Filho conta um pouco de si mesmo e se permite fotografar.  Atinge-nos com cada um dos seus pensamentos e nos permite ingressar no seu maravilhoso mundo que mescla, como poucos, o direito de valer-se da Arte com a arte de valer-se do Direito.


Luciano Martinez



 
Rodolfo sempre foi protagonista. Extrovertido e diferenciado, sempre atraiu os holofotes nos shows da Treblebes.


Rodolfo sempre foi destaque. Ele sempre estava à frente da sua época. Muito cedo já tinha concluído o curso de Inglês e de Francês. Fundador da Banda Treblebes junto com outros dois amigos Cedric Nelson Romano e Jorge Eduardo Bettio Pigeard tinham como objetivo se divertir, criar e associar o pop-rock aos encontros com amigos. Em pouco tempo, com a inclusão de mais dois componentes Iuri Vieira e Cristiano Macchi, a Treblebes passou, naturalmente, a ter uma característica: com exceção do baterista, todos nasceram em 1972.

Rodolfo sempre foi protagonista. Extrovertido e diferenciado, sempre atraiu os holofotes nos shows da Treblebes. Irreverente, comprometido e bastante motivado, curtia cada apresentação como se fosse única. Tudo que ele faz é sempre com muito afinco e dedicação. Seja escrevendo, declamando, compondo, debatendo, representando, argumentando, ensinando, aprendendo. Enfim, Rodolfo é um ótimo amigo e uma ótima referência. É um ser humano sensível, amigo, verdadeiro e apaixonado por compartilhar conhecimento e conteúdo.


Iuri Vieira
Sobre Rodolfo Pamplona Filho.





Há muitos anos, disse Paramahansa Yogananda: ‘Quando você abre a porta para o poder magnético da amizade, uma alma ou diversas almas de vibrações semelhantes serão atraídas a você. Amizade é uma manifestação do amor de Deus para você, expressa através de seus amigos, e constitui a posse mais valiosa que um ser humano pode ter’”. Verdade profunda. E, nessa verdade, eu vejo a minha amizade com Rodolfo Pamplona Filho. O alicerce deste vínculo espiritual transcende os projetos acadêmicos. Nenhum produto do intelecto humano poderia expressar um sentimento tão sublime. Costumo dizer que, quando ele está comigo, ele abandona todas as suas múltiplas formas de ser e assume, simplesmente, o papel de irmão. Isso me basta.



 
Rodolfo já entrou para a história do Direito brasileiro como uma das mentes mais privilegiadas e versáteis que a comunidade jurídica já testemunhou. Para além do grande “Juiz do Trabalho Rodolfo Pamplona” e do “Professor Rodolfo Pamplona”, com atuação não somente em Direito Civil e Direito do Trabalho, com também com amplo conhecimento em áreas menos dogmáticas, como a Filosofia do Direito e a Metodologia do Direito, é do “Rodolfo Pamplona”, da fantástica figura humana de quem gosto mais. Pamplona não convive simplesmente com as pessoas; ele toca a vida de cada um que tem a oportunidade de estar consigo. Com o seu brilhantismo profissional e todos estes predicados pessoais, vi nos últimos anos meu amigo Rodolfo conduzir uma série de projetos: o vitorioso “Papeando com Pamplona”, as coordenações de seus cursos de pós-graduação em Direito Civil e do Trabalho a criação do nosso “Núcleo Duro” de professores, para ficar apenas naqueles que acompanhei mais de perto, são prova viva do quanto Rodolfo consegue construir, sempre com uma dedicação infinita – e movido sempre por amor pelo que faz. De tudo, eis aí o maior ensinamento dele para nós, seus amigos: “Tudo na vida deve ser construído com amor”, sendo ele o maior exemplo disso e não apenas um porta-voz.

Ermiro Neto
O quadro sinóptico que você verá em seguida espelha uma convivência intelectual e pessoal que mantenho com Rodolfo Mário Pamplona Filho, tão duradoura e intensa quanto tem sido a nossa própria vida.  No momento em que ele colhe novo êxito em seu incansável dinamismo social com a montagem de um qualificado site de informação midiática, julgo de meu dever colocar no seu portal um testemunho público e verdadeiro das virtudes de sua personalidade. 
Faço também questão de revestir meu depoimento com a rigorosa disciplina de concisão e agilidade que a formatação cibernética assegura, como nenhuma outra, à plenitude objetiva das informações que veicula.
Eis, em sinopse, a personalidade de Pamplona Filho:  
 
 
    Inteligência: Superior
    Cultura:  Polivalente, com centro de irradiação no Direito
    Paixão pelo conhecimento: Ilimitada
    Força assimilativa dos fatos: Incomum
    Energia propulsora: Excepcional
    Desejo de compartilhamento: Permanente
    Comunicabilidade: Inata    
    Generosidade social: Irrestrita

            A silhueta que se delineia revela perfeita sintonia entre a pureza do potencial criador intelectual e a excelência das criações realizadas, levando logo a pensar na importância da correlação desses dois valores na obtenção  da refinada utilidade ambicionada para o novo espaço cibernético. 

         Um site, em sua singularidade substantiva, se define no universo onde habita, como “um nome de domínio, constituído por uma ou mais páginas de hipertextos que podem conter textos, gráficos e informações em multimídia” (https:///www.google.com.br).   

         A website, por sua vez, na justaposição semântica das expressões que reúne, se define como uma rede invisível de infinita unicidade interativa da inteligência e do conhecimento humanos. 
 
        Creio que a translucidez dessas noções  dispensa dizer mais sobre a densa riqueza que, nos longos anos transatos de minha quase vida inteira  de estreito intercâmbio  pessoal com Rodolfo Mário Pamplona Filho, eu hauri no seu alentado repositório de ideias e informações sobre o Direito e suas ciências-irmãs, e repassei a uma comunidade incontável de interlocutores do nosso meio social e profissional. Foi imensa a massa de informações intercambiadas, caracterizando uma interação permanente de cultivo intelectual, expansão vertical e horizontal de cultura, ambição ampliativa do conhecimento, exercício ininterrupto de assimilação de fatos circunjacentes, acicate permanente ao esforço  intelectual, e prazer de compartilhamento da sabedoria. 

       Tudo isso foi possível – agora posso ver com surpreendente clareza – porque, na inconsciência sem culpa dos inocentes, eu já era, desde aquela época, usuário de uma espécie de personal site ou, talvez mais expressivamente, intimate site, intuitivamente organizado e disponibilizado por Rodolfo Mário Pamplona Filho aos amigos mais próximos. Isso bem antes,  ortanto, de ser decifrado o enigma tecnológico do que aparecia aos olhos do mundo como o sortilégio impenetrável de tornar real a virtualidade. Ou, seja, nem mais nem menos, de se viver a informática sem se saber que ela existia. 

        Então, a grande diferença daqueles tempos para hoje é que o site concretamente concebido pelo engenho contemporâneo de Rodolfo Mário Pamplona Filho é, mutatis mutandi, um sucedâneo da forma diáfana do seu engenho ancestral: ¬uma ferramenta que se pode pegar para universalizar sistematicamente o que antes flutuava na imponderabilidade do ilusionismo tecnológico. E a conclusão admirável a que isso leva é  de que, certamente sem plena consciência do que viria a ser o que já fazia, como soe acontecer com as grandes concepções humanas, Pamplona já aproveitava ideias que apenas antecipava a ficção genial do “admirável mundo novo” de Huxley.

        Melhor para nós que, a esta altura, podemos pavonear-nos de ter sido pioneiros da web site.    


  
          
Ele bem sabe que várias das minhas melhores lembranças da vida eu passei com ele…

Bom, do ponto de vista de uma filha coruja que nem eu, conviver com essa figura é coisa “de outro mundo”. Primeiro, por ele ser o melhor pai do universo em todos os sentidos e por ele ser um grande exemplo para todos nós, principalmente como indivíduo. “Poxa, ter um pai como o seu deve ser maravilhoso”, “Marina, teu pai dorme?” (risos), e muitas outras frases são faladas para mim diariamente. Confesso que em um simples depoimento não dá para descrever todo o meu amor que tenho por ele, mas eu sou eternamente grata por tudo que ele já fez, está fazendo ou ainda fará por mim. Ele bem sabe que várias das minhas melhores lembranças da vida eu passei com ele; e ainda me surpreendo como uma pessoa consegue fazer tantas coisas ao mesmo tempo, e ainda conseguir ficar com a família, que é o nosso maior presente. Fico emocionada com os “eu te amo” diários e também quando ele me leva para os lugares de manhã cedo, e fazemos os nossos “vídeos de bom dia” (risos e mais risos). No nosso corrido dia a dia, consigo acompanhar tudo, sempre me emocionando com as inúmeras conquistas, que foram e estão sendo alcançadas com muito esforço e dedicação.

 
Obrigada por ser o pai mais animado e bem como meu porto seguro.

Da sua princesa,


Marina Pamplona
A arte permeia o percurso deste homem simples desde as incursões nas “mostras de som” da década de 80.
 

 
Um homem plural no mais puro sentido que esta palavra pode ensejar. Dono de um dom que muitos querem ter e poucos conseguem. Apenas ser em si e cantar em dó, levar a sua arte, nas suas mais diversas formas dentro do seu coração em todas as suas funções, quer seja como professor, magistrado ou escritor, Pai, filho ou cuidador, feroz, doce ou sensato, gente, crente ou cidadão, no lugar do pobre, do poeta ou do peão. A arte permeia o percurso deste homem simples desde as incursões nas “mostras de som” da década de 80. Hoje fazem falta, pois aproximavam muitos talentos e era um grande incentivo à cultura onde o músico, cantor e compositor, poeta e amante das artes construia seu arcabouço plural e intenso. Escritor de caráter marcante, transita dos brocardos jurídicos que ensinam e orientam tantos estudantes e profissionais no campo jurídico até a prosa e o verso que encantam como joias sem podar, apenas tentando lapidar aos que têm a oportunidade de conhecer a sua obra. E por falar em obra … como tratar o assunto sem falar em vocação? qual sempre foi a sua vocação? Será que se pode afirmar que de fato existe na sua vida uma só vocação? De certo não sei responder, mas de uma coisa estou convencido, a música se não é a sua vocação primeira é de extrema importância para o seu coração. Ouvi um dia, de alguém muito especial a seguinte frase: “Uma decisão deve ser sempre racional”. Passado algum tempo e depois de alguma reflexão, respondi: se formos racionais e colocarmos uma escuta, daquelas que os médicos usam, vamos ouvir as batidas de um coração, pois não existe razão que cure os desejos de um coração, estes são os mais verdadeiros e por isso mesmo, os mais sensatos, os mais racionais. Como resultado desta história de vida, a nossa vida, a razão me faz ter a convicção de que tudo que este homem simples, irmão querido e que tem em uma mão o poder para proferir, a voz e o exemplo para ensinar, de outro lado têm as duas mãos para segurar um microfone e a voz para encantar.

Adelmo Schindler Junior
02/10/2015

Serei breve, simples e sincero.

Com a brevidade que não comportaria nem resumir a trajetória de Rodolfo Pamplona Filho.

Rodolfo é acadêmico, ex-presidente da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, cantor, poeta, boxeador, jurista destacado com mais de 60 obras publicadas de Direito do Trabalho, Processo do Trabalho, Metodologia da Pesquisa em Direito e Direito Civil.

Professor que forma legiões de admiradores e aprendizes em suas aulas, palestras (cantadas ou faladas), nas redes sociais, no talk-show Papeando com Pamplona (bombando na internet), e, principalmente, na vida.

Rodolfo é um grande civilista que é trabalhista, um grande trabalhista que é civilista, seguindo a trajetória de grandes baianos, de Orlando Gomes a José Augusto Rodrigues Pinto. Um aplicador do direito que domina como poucos a teoria, um teórico que sabe transformar teses, estudos e conceitos em realidade viva e solução de grandes problemas de nossa sociedade, no campo civil e trabalhista. Para nosso deleite, sua poligamia com os diversos ramos do Direito é permitida e celebrada.

Rodolfo foi servidor público aos 19 anos, juiz aos 23, professor a partir dos 24, mestre aos 25, doutor aos 27. E honesto, simpático, alegre, cativante, espelho pra todos nós, desde sempre e a cada dia.

Serei simples como o homenageado. Eu poderia mostrar algumas fotos do Rodolfo com a sua amada Emília ou com o filhote Rodolfinho, algum vídeo de irritante alegria com a sua Marina indo ao colégio bem cedo do dia em Salvador. A vontade era resumir a homenagem a um abraço de irmão, de amigo, de admirador, de discípulo.

E preciso ser sincero, simplesmente e de modo breve para expressar a admiração e o reconhecimento traduzido em sua escolha para ser o homenageado do 22º Congresso do IGT, alguns com sua participação, vibração, entusiasmo.

Não sou poeta, mas vou arriscar alguns versos, confiando no perdão da amizade, na compreensão de minhas limitações – e confiando que as intensas atividades não lhe tem permitido treinar muito o boxe ultimamente.

Há pessoas que nascem pra brilhar,

Espalham sua luz por onde passam,

Iluminam caminhos, mas não é só pela claridade.

Tem também o calor de sua viva energia,

Que esquenta os corações de quem se aproxima

E que traz esperança, mas não é só por este conforto.

É gente que traz a paixão no que faz,

Que mostra que é possível ser sério e feliz

Capaz de Encantar com a expressão de um gesto, de uma palavra, de um sonho.

Sem medo de ser feliz,

Pronto para amar em várias e variadas frentes

Seguro de seguir a sua vocação, com coragem e competência para ser você mesmo.

A homenagem é para o intelectual, o juiz, o professor, o jurista, o ser humano Rodolfo Pamplona Filho, pessoa intensa, viva e plural que traz consigo o  espírito que embala o IGT, e nos serve de inspiração para seguir sempre em frente, pelo Brasil, pelo Direito do Trabalho, pelo estudo, pela justiça, pelo próximo.

Conheço Rodolfo há mais de vinte anos. Somos amigos, colegas de trabalho e por alguns anos fomos vizinhos. O vínculo de amizade se estende às nossas famílias. O meu filho Lucas acha Rodolfo o máximo e é tido por ele como “filho do coração”. Emília, Marina e Rodolfinho são também muito queridos por mim, por minha esposa e por meus filhos. Recentemente fizemos algumas viagens juntos. Posso assegurar que Rodolfo é uma ótima companhia: divertido, culto e despretensioso. Longe de obnubilar a minha percepção, a proximidade me permitiu enxergar com maior nitidez o sujeito genial que ele é e, deste modo, só fez recrudescer a minha admiração. Aprecio muito o seu talento multifacetado e a sua integridade e, dentre suas inúmeras virtudes, destaco que Rodolfo consegue brilhar como estrela de primeira grandeza no firmamento jurídico sem que precise desmerecer ou diminuir quem quer que seja, qualidade rara hoje em dia num mundo marcado por tanta competitividade. Observo, ainda, que tudo o que Rodolfo empreende – e suas incumbências são inúmeras e diversificadas – é feito com paixão, competência e elevado grau de dedicação. Chego até duvidar que o dia de Rodolfo dure somente 24 horas. Em suma, esse meu amigo Rodolfo Pamplona é o cara! 

Aloisio Cristovam dos Santos Junior